Praias vão ter lotação máxima de banhistas: manual com todas as regras anticovid fica pronto até 6 de maio
Comissão técnica liderada pela Agência Portuguesa do Ambiente, e de que fazem parte mais dez entidades, incluindo a Direção-Geral da Saúde, reuniu-se esta quarta-feira e decidiu que cada praia vai ter um número máximo de utentes em simultâneo
Foram precisas mais de cinco horas de reunião online, através da plataforma de vídeoconferência Zoom, para que a comissão técnica de acompanhamento das águas balneares decidisse esta quarta-feira qual será a solução para que os portugueses e os turistas estrangeiros possam fazer praia este verão em Portugal. Convocado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e com a presença de mais de 30 pessoas de um total de 11 entidades, o encontro terminou com um plano definido: pela primeira vez, vai ser elaborado um manual para a época balnear, do qual constarão as regras que municípios, concessionários e utentes terão de seguir. Com a certeza de que, apesar das condicionantes, sempre vai haver praia em 2020.
De acordo com Catarina Gonçalves, a coordenadora do programa Bandeira Azul na Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), que esteve presente na reunião, ficaram definidas pela comissão como regras mais importantes a limitação da capacidade de carga das praias; a necessidade de impor distâncias mínimas entre sombras; a obrigatoriedade do uso de máscaras em cafés e restaurantes; e o cumprimento de protocolos de higiene, como acontece atualmente noutros espaços.
O manual anti-covid das praias terá de estar pronto até à próxima reunião da comissão de acompanhamento das águas balneares, marcada para 6 de maio, dia em que deverá ser aprovado, de forma a poder ser aplicado em todos os municípios portugueses a tempo do início da época balnear. “O que vai acontecer é que vão ter de ser encontradas soluções para cada praia, adaptadas às suas características específicas”, explica Catarina Gonçalves.
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